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SÉRGIO ROCHA ENTREVISTA PRESIDENTE DA ABECLIN DURANTE A MARATONA DE LIVES DA SAHE 21

Presidente da ABRAIDI ainda explicou os desafios da importação de produtos e alertou sobre os riscos da Reforma Tributária para o setor da saúde.

O presidente da ABRAIDI, Sérgio Rocha, participou junto com o presidente da Associação Brasileira de Engenharia Clínica – Abeclin, Alexandre Ferreli, da série “Presidente entrevista Presidente”, da Maratona de Lives da SAHE 21. O evento foi na última sexta-feira, 16 de outubro, e ambos discutiram assuntos essenciais para o setor da saúde. A live começou com Rocha questionando Ferreli sobre os desafios que os engenheiros clínicos enfrentaram dentro de hospitais durante a pandemia, principalmente em relação à logística e dependência de insumos vindos do exterior.

Para o presidente da ABRAIDI, após as dificuldades para obter os produtos e equipamentos necessários durante a crise de Covid-19, é chegado o momento de parcerias e trocas de tecnologia para reverter a situação atual da indústria brasileira e “fazer girar a roda”. “Além do investimento financeiro, é precisso realizar um trabalho em conjunto entre universitários, pesquisadores, profissionais experientes e cientistas para desenvolver novos projetos e começar a produzir determinados produtos internamente”, defendeu Sérgio Rocha.

Ele também mencionou os empecilhos mais comuns que as empresas enfrentam para importar produtos. “De forma resumida, nosso maior obstáculo é o excesso de burocracia e uma estrutura física de pessoas limitada. Isso faz com que a liberação de produtos importados demore, afetando a todos. Aliado a esse problema, está a instabilidade econômica que o país vive e que faz com que as empresas importem o mínimo possível para sua operação funcionar, atuando com um estoque reduzido, mas aumentando assim o capital financeiro da organização”.

Durante a live, Sérgio também falou sobre os riscos da Reforma Tributária gerar novos custos no setor da saúde e, consequentemente, problemas em toda a cadeia, visto que é uma área que já não comporta mais gastos. “O mercado da saúde é muito constante, com crescimento anual mínimo, não tem como fazer uma promoção para ampliar os lucros, por exemplo, o que torna inviável que as despesas aumentem com mais impostos”, concluiu o presidente da ABRAIDI.

Com informações do site da ABRAIDI (20/10/2020)