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Ribeirão Preto terá novo centro de inovação em saúde com aporte inicial de R$ 19 milhões

Com recursos do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, unidade tem previsão de ser inaugurada até 2026 no Supera Parque. Estrutura deve contar com cabine de biossegurança além de processos que utilizam aprendizado de máquina para descoberta de medicações.

Um novo centro de inovação em saúde tem previsão de entrar em funcionamento até 2026 em Ribeirão Preto (SP) com um investimento inicial de R$ 19 milhões.

O prédio, onde devem se instalar novas empresas de tecnologia voltadas, por exemplo, para produção de medicamentos e outras soluções na área, vai funcionar no Supera Parque, complexo de inovação gerido em parceria pela USP, Prefeitura e governo do estado.

O “Health to Business Center” será viabilizado com R$ 14 milhões do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, por meio de uma chamada pública da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep). A Prefeitura de Ribeirão Preto e o Supera Parque aplicarão os R$ 5 milhões restantes como contrapartida.

A cidade é considerada um dos principais polos de inovação do país graças à atividade de complexos como o Supera, que reúne empresas de base tecnológica em diferentes áreas e se destaca em setores como a saúde.

Em 2020, no início da pandemia da Covid-19, startups do espaço se articularam para realizar testes em massa do novo coronavírus para pacientes atendidos pela rede pública por meio de uma parceria com a Fundação Oswaldo Cruz (FioCruz).

Ao longo dos últimos anos, empresas instaladas no Supera também desenvolveram inovações como materiais que imitam o tecido humano ou que otimizam os efeitos dos remédios no organismo.

Supera Parque hospeda empresas de inovação de Ribeirão Preto, SP — Foto: Divulgação / Roverpix

Supera Parque hospeda empresas de inovação de Ribeirão Preto, SP — Foto: Divulgação / Roverpix

Como será o novo centro de inovação

Com uma área construída de 2,3 mil metros quadrados, o espaço terá uma estrutura adequada para novos projetos de pesquisa e desenvolvimento, além de startups de saúde.

Um laboratório de biotecnologia, com cabine de biossegurança, além de computadores de alto desempenho, capazes de serem usados na descobertas de novos fármacos por meio de machine learning (aprendizado de máquina) estão previstos.

Centro de formação de mão-de-obra especializada em tecnologia, laboratório de prototipagem e robótica, bem como áreas de coworking, eventos e convivência, salas privativas para reuniões e um escritório da FioCruz também devem funcionar na unidade.

Quando entrar em funcionamento, o centro de inovação deverá ser o quarto prédio dentro do Supera Parque, que atualmente conta com dois prédios, onde estão 79 empresas instaladas, e deve inaugurar, até o fim do ano, um novo espaço empresarial.

A expectativa é de que o centro reduza a necessidade de investimentos em ativos por parte das startups, além de ampliar o diálogo entre universidade, institutos e iniciativa privada.

Com informações do portal G1 (14/08/2022)