Proposta é mapear regiões com maior incidência de dengue, chikungunya e Zika, para aplicar novas estratégias
Com o objetivo de implementar novas tecnologias de controle do Aedes aegypti, vetor que transmite dengue, chikungunya e Zika, o Ministério da Saúde realizou uma oficina de ‘Elaboração de Mapas de Risco para Orientar o Controle Vetorial das Arboviroses Urbanas’. A principal estratégia será a estratificação de risco no interior dos municípios, utilizando metodologias específicas para determinação de áreas preferenciais. Nesta primeira etapa, serão treinados 15 profissionais multiplicadores do Ministério da Saúde, que ficarão responsáveis por elaborar mapas de 42 municípios considerados prioritários.
De maneira concomitante à oficina, um grupo de trabalho será formado para iniciar a elaboração dos protocolos operacionais de utilização das ferramentas de controle de vetores que serão utilizadas nessas áreas.
A definição de rotinas e procedimentos para uso destas intervenções de controle pelos municípios é um aspecto fundamental e deve seguir as melhores evidências disponíveis para garantir a efetividade das intervenções e impactar na transmissão das arboviroses.
Estas ferramentas incluem desde as intervenções clássicas já adotadas na rotina dos programas de controle, bem como as novas tecnologias que poderão ser incorporadas, como o uso da Wolbachia, estações disseminadoras de inseticidas, borrifação residual de inseticidas, entre outras.
Posteriormente, a SVSA, por intermédio da Coordenação de Vigilância das Arboviroses,vai disseminar o treinamento para todos os profissionais responsáveis pelas atividades de prevenção e controle das arboviroses do Sistema Único de Saúde (SUS) e pactuar a implementação dos novos protocolos operacionais de utilização das ferramentas de controle de vetores.
A iniciativa foi apresentada na 3ª Reunião Ordinária da Comissão Intergestores Tripartite (CIT), realizada em março, com um conjunto de novas ações para o controle do Aedes e que visa, sobretudo, impactar nos indicadores de transmissão das principais arboviroses urbanas no país.
O treinamento foi realizado com o apoio da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas/OMS) e contou com a assessoria técnica de especialistas internacionais da Universidade Emory dos Estados Unidos e da Universidade Autônoma de Yucatán do México, além do suporte da coordenação-Geral de Vigilância de Arboviroses do Ministério da Saúde.
Com informações do portal GOV.BR (23/05/2023)