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Ministério da Saúde participa da Cúpula Mundial da Saúde na Alemanha

Questões de equidade e segurança em saúde global foram abordadas, enfatizando a importância da cooperação entre as principais economias do mundo

De 15 a 17 de outubro de 2023, a Cúpula Mundial da Saúde 2023 (World Health Summit 2023) reuniu, em Berlim, na Alemanha, participantes de todo o mundo para abordar questões críticas de saúde e bem-estar sob o tema “Um ano definidor para a ação global em saúde”. A atividade reuniu políticos, cientistas e representantes do setor privado e da sociedade civil para definir uma agenda que inspire soluções inovadoras para um futuro mais saudável, acessível e equitativo para todos. 

Um dos principais pontos de discussão foi a respeito de como a pandemia da Covid-19 serviu de lição para a preparação e resposta a futuras crises de saúde. A necessidade de melhorar a capacidade global de resposta a emergências de saúde foi debatida, com destaque para a importância da cooperação internacional. 

O encontro também abordou a importância da garantia de serviços de saúde de qualidade disponíveis e acessíveis a todas as pessoas, independentemente de onde vivam. A relação entre saúde e meio ambiente esteve na pauta, com foco na promoção de práticas sustentáveis que beneficiem tanto as pessoas quanto o planeta. 

Questões de equidade e segurança em saúde global foram tratadas, com ênfase na importância da cooperação entre as principais economias do mundo. A inovação tecnológica foi destacada como uma ferramenta vital para melhorar a saúde global, bem como seus desafios, como a telemedicina e a análise de dados. 

A delegação brasileira foi liderada pela secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente do Ministério da Saúde, Ethel Maciel – representando a ministra da Saúde, Nísia Trindade. No encontro, a secretária apresentou o Comitê Interministerial para a Eliminação da Tuberculose e Outras Doenças Determinadas Socialmente (Ciedds), quem tem por objetivo alcançar até 2030 metas operacionais, incluindo a redução e controle da tuberculose, HIV, hanseníase e várias outras doenças. Segundo Ethel Maciel, “a iniciativa é uma parte crucial dos esforços brasileiros para melhorar a saúde pública e abordar doenças que afetam a sociedade de forma desigual”. 

A secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente também visitou o WHO Hub for Pandemic and Epidemic Intelligence e realizou reuniões bilaterais com autoridades da Organização Mundial da Saúde (OMS), destacando o compromisso do Brasil em contribuir para a saúde global e fortalecer a cooperação internacional. 

Clima e Saúde 

Ethel Maciel também participou do painel que debateu as soluções que devem ser priorizadas para o futuro da resiliência do Clima e da Saúde, quando enfatizou que as emergências climáticas já estão presentes no Brasil. “Tivemos um grande período, nos últimos quatro anos, de desmatamento. Isto tem um enorme impacto no nosso país neste momento. Por falar nisso, temos uma enchente no Sul do Brasil e uma seca no Norte. As mudanças climáticas são uma realidade agora em nosso país”, apontou. 

Além do monitoramento permanente dos cenários para o controle de doenças, qualidade das águas, produção de alimentos e poluição do ar, o Ministério da Saúde atende à população atingida por desastres naturais com o envio de kits de emergência. Trata-se de material composto por medicamentos e insumos necessários para assistir, individualmente, 1,5 mil pessoas durante o período de um mês. Há ainda reforço no atendimento de urgência e emergência por meio do envio de voluntários da Força Nacional do Sistema Único de Saúde (SUS) aos locais atingidos. 

O apoio também é destinado às missões humanitárias promovidas pelo governo federal, como ocorreu, em fevereiro, na ajuda na busca e salvamento de vítimas dos terremotos que atingiram a Turquia e a Síria e, mais recentemente, no acolhimento dos brasileiros repatriados de Israel que estavam em zona de conflito no país do Oriente Médio. 

A Cúpula Mundial da Saúde 2023 representou um fórum vital para a troca de ideias e a promoção de soluções inovadoras que deverão moldar o futuro da saúde global, de modo a assegurar que a saúde seja uma realidade acessível e equitativa para todos, independentemente de onde vivam”, segundo definição da secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente do Ministério da Saúde. 

Ministério da Saúde 

Com informações do portal GOV.BR (24/10/2023)