Das 188 amostras coletadas e enviadas para análise, 96 foram positivas para o vírus sincicial respiratório
Desde a última terça-feira (16), o governo federal, por meio do Ministério da Saúde, presta assistência ao Amapá, em razão da emergência em saúde pública pelo aumento de casos e internações por Síndrome Gripal (SG) e Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) em crianças. A pasta enviou técnicos para Macapá, capital do estado, com o objetivo de ampliar a atuação do Centro de Operações de Emergência (COE) local. Também foram enviados medicamentos e insumos para exames laboratoriais. Das 188 amostras coletadas no Amapá e enviadas para análise no Instituto Evandro Chagas, em Belém (PA), 96 foram positivas para o vírus sincicial respiratório.
Também foram abertos 20 novos leitos de enfermaria e 10 leitos pediátricos de UTI, em parceria com a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares, vinculada ao Ministério da Educação. Na segunda-feira (22), a primeira equipe de profissionais, vindos do Hospital Universitário da Universidade Federal do Maranhão (HU-UFMA), chegou a Macapá para auxiliar na abertura dos novos leitos. Para suprir essa abertura, a Marinha entregou, nesta terça (23), 32.695 metros cúbicos de oxigênio.
A imunização contra a gripe e a Covid-19 está sendo intensificada no estado, especialmente em áreas de difícil acesso, com o objetivo de ampliar a cobertura vacinal da população. A recomendação do Ministério da Saúde é que todas as crianças estejam com a carteira de vacinação atualizada para evitar novas internações e a consequente sobrecarga do sistema de saúde.
Vírus Sincicial Respiratório
O VSR pode atingir pessoas de qualquer idade, inclusive adultos. Os sintomas mais comuns são obstrução nasal, coriza hialina, tosse, febre, recusa alimentar e irritabilidade. É importante ficar atento a outros sinais de alerta, como febre alta, tosse persistente, dificuldade para respirar, chiado no peito, cianose, gemência, retração torácica, apneia, hipoatividade e prostração. No aparecimento desses sintomas de alerta, a recomendação é procurar um serviço de saúde para atendimento.
Para reduzir os riscos de infecção, o Ministério da Saúde reforça medidas preventivas não farmacológicas, como evitar o contato ou exposição com pessoas com sintomas gripais, praticar higiene das mãos com água e sabão ou solução alcoólica 70%, seguir etiqueta respiratória (cobrindo nariz e boca ao espirrar ou tossir com antebraço ou lenço descartável), a limpeza dos objetos que podem estar contaminados (como brinquedos), distanciamento físico e evitar ambientes fechados e aglomerados, principalmente por crianças com menos de dois anos de idade.
Com informações do portal GOV.BR (31/05/2023)