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Conheça as sete prioridades da Estratégia de Saúde Digital para o Brasil

Entre elas está a implementação de políticas de informatização dos sistemas de saúde e a potencialização e integração da Rede Nacional de Dados em Saúde (RNDS)

O Ministério da Saúde tem o papel de liderar o desenvolvimento da Estratégia de Saúde Digital para o Brasil, no período de 2020 a 2028 (ESD28). A Pasta vai contar com a contribuição ativa dos atores externos para que participem das plataformas de colaboração na construção das diretrizes. Entre elas está a implementação de políticas de informatização dos sistemas de saúde e a potencialização e integração da Rede Nacional de Dados em Saúde (RNDS). As ações foram abordadas durante evento da Secretaria de Saúde da Bahia e Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), com a participação do Ministério da Saúde, na última quarta-feira (01).

Para a Secretária de Informação e Saúde Digital (SEIDIGI), Ana Estela Haddad, o primeiro passo é a formação de um trabalho integrado e colaborativo com todos os atores envolvidos no processo. “Queremos criar uma estrutura de governança de gestão compartilhada para construção de um processo de transformação digital na saúde”, ressaltou.

O segundo ponto prioritário será a Informatização dos Três níveis de Atenção. A intenção é induzir a implementação de políticas de informatização dos sistemas de saúde, acelerando a adoção de sistemas de prontuários eletrônicos e de gestão hospitalar como parte integradora de processos de saúde. A ideia é entender como será o fortalecimento, a integração e a produção de dados no município para que cheguem no contexto nacional.
O terceiro item da Estratégia aborda o Suporte à Melhoria da Atenção à Saúde, fazendo com que a Rede Nacional de Dados em Saúde (RNDS) ofereça suporte às melhores práticas clínicas, por meio de serviços, como telessaúde, e apps desenvolvidos no Ministério da Saúde ou por colaboradores. Com isso, pretende-se expandir a Rede e fortalecer o conceito de Plataforma Nacional de Inovação, Informação e Serviços Digitais em Saúde.

Até o ano de 2028, a Pasta também pretende tratar o usuário como protagonista, ou seja, realizar o engajamento de pacientes e cidadãos para promover a adoção de hábitos saudáveis e o gerenciamento de sua saúde e da sua família. Também é intenção que o cidadão tenha uma participação mais ativa e auxilie na construção dos sistemas de informatização que irão utilizar. Este é mais um ponto a ser trabalhado na Estratégia.
Além disso, a formação e capacitação de profissionais de saúde em informática também é uma das prioridades, onde irá garantir o reconhecimento da informática em saúde como área de pesquisa e o informata em saúde como profissão.

A 6ª prioridade da Estratégia é a criação de um ambiente de interconectividade. Com isso, a Rede Nacional de Dados em Saúde (RNDS) potencializará o trabalho colaborativo em todos os setores da saúde para que tecnologias, conceitos, padrões, modelos de serviços, políticas e regulamentações sejam postos em prática.

Por fim, o estabelecimento de um Ecossistema de Inovação. Nas últimas semanas foi anunciada a criação de um laboratório de inovação, que tem como objetivo desenvolver diretrizes e fomentar novas ideias de acordo com as necessidades do Sistema Único de Saúde.

Os próximos passos da Secretaria de Informação e Saúde Digital do Ministério da Saúde (SEIDIGI/MS) incluem a elaboração de guias orientadores no âmbito do SUS, a conclusão do inventário de dados da Rede Nacional de Dados em Saúde (RNDS), a disponibilização de acesso ao ConectSUS Gestor a dados anonimizados para fins de apoio à gestão e a realização de uma oficina de trabalho, em parceria com a OPAS, para realizar o diagnóstico situacional sobre o grau de maturidade digital em que está o Brasil.

Com informações do site GOV.BR (03/03/2023)