Atividade faz parte das ações do Ministério da Saúde para ampliar a capacidade laboratorial e diagnosticar casos da infecção fora da região amazônica.
O Ministério da Saúde realizou, de segunda (21) a quarta-feira (23), um treinamento com profissionais de laboratórios de referências no país, para padronizar os protocolos para o diagnóstico do vírus Oropouche em tecidos e células corporais humana e animais, como primatas não-humanos.
As atividades teóricas e práticas aconteceram no Pará e foram conduzidas pela Coordenação-Geral de Laboratórios de Saúde Pública (CGLAB) e pelo Instituto Evandro Chagas (IEC). Participaram representantes da Universidade de Brasília (UnB), Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas da Fundação Oswaldo Cruz (INI/FIOCRUZ), Instituto Adolfo Lutz (IAL-SP), Instituto Carlos Chagas (FIOCRUZ-PR), Universidade Federal do Paraná (UFPR) e Serviço de Verificação de Óbito do Ceará Dr. Rocha Furtado (SVO-CE).
Além da discussão dos fluxos referentes ao diagnóstico anátomo-patológico relacionado ao vírus Oropouche, foi padronizada uma lista de insumos disponíveis para a realização de testes imuno-histoquímicos, uma metodologia de diagnóstico utilizada para localizar antígenos virais em amostras de tecidos e/ou células corporais. Como atividade prática, foram realizados o preparo dos reagentes e a padronização de protocolo dos testes imuno-histoquímicos. Ao final, foram realizadas discussões sobre os casos, assim como o preparo da lista de insumos para a padronização dos testes.
Com informações do Portal Gov.br – 24.10.2024
