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Tecnologia blockchain está tornando a saúde mais acessível em todo o mundo

Como uma tecnologia emergente o blockchain está crescendo significativamente em termos de conscientização e participação pública.

A maioria dos envolvimentos no ecossistema blockchain são percebido como motivados pela curiosidade e pela oportunidade de ganhar valor.

No entanto, as verdadeiras razões por trás deste constante crescimento é a sua aplicabilidade e implementação em diferentes áreas da vida.

Uma indústria onde a tecnologia blockchain vem ganhando tração e importância é o campo dos cuidados com a saúde.

Este é um dos mais importantes aspectos da existência humana e uma área da vida que recebe significativa atenção, especialmente em nações desenvolvidas.

Sem sombra de dúvidas, na maioria dos casos, o nível de desenvolvimento de um povo é determinado pelo índice de assistência médica dentro de sua sociedade.

 

 

Uma sociedade desequilibrada

Atualmente, existem diversos processos interconectados no setor global de soluções para os cuidados com a saúde e a maneira pela qual esses processos são implementados determinam os resultados alcançados.

Infelizmente, ao contrário das expectativas, existe um enorme desequilíbrio nos níveis de acessibilidade desses serviços.

Acessar serviços modernos de saúde e ser capaz de participar do investimento em pesquisa e desenvolvimento dentro desse setor continua sendo um privilégio exclusivo de um grupo limitado de indivíduos.

Por exemplo, é muito comum encontrar africanos ricos que viajam para a Europa e América em busca de processos de saúde triviais, como exames médicos de rotina e partos.

Além disso, informações sobre os acordos de fundos para a saúde existentes ainda não chegaram aos ouvidos da maioria dos cidadãos, que estão mais preocupados em sobreviver até o dia seguinte.

 

 

Tornando a saúde acessível

Algumas companhias já estão tirando proveito da tecnologia blockchain para descentralizar o setor de saúde e promover melhorias para o público global.

Um exemplo típico desse desenvolvimento é o serviço fornecido pela Trustedhealth. A plataforma possibilita que pacientes, médicos e outros prestadores de serviços dentro da indústria a oportunidade de conectar uns com os outros.

Outro caso é a plataforma Trustedoctor, que conecta pacientes diretamente com especialistas no mundo todo sem os custos com passagem ou outras logísticas. Isso, portanto, elimina a existência de barreiras geográficas que marginalizam a maioria das pessoas dos serviços médicos de primeira linha.

A plataforma de investimentos em fundos de saúde VanHealthing e outros projetos selecionados, estão implementando a tecnologia descentralizada blockchain para romper com o monopólio existente dentro da indústria.

É muito comum que, devido a localização e a falta de disseminação das informações, esse campo se mantenha em um ciclo fechado e devido a configuração atual desse sistema, muitas pessoas fiquem impedidas de participar.

Para minimizar o problema, o projeto alega trabalhar para reformar o setor de biotecnologia, abrindo acesso a produtos e solução críticas e fazendo investimentos mais transparentes.

No blockchain, as informações estão disponíveis para todos verem e qualquer um em qualquer lugar pode contribuir com fundos para saúde e aproveitar os benefícios associados.

 

 

A tecnologia a favor das massas

Outra área onde o blockchain está sendo significantemente implementado é o setor farmacêutico, onde a tecnologia pode ser usada para rastrear e monitorar a cadeia de suprimento dos produtos médicos.

O registro imutável também garante a consistência das informações médicas dos pacientes espalhados pelo mundo.

O blockchain é visto como uma tecnologia para as massas e um nivelador universal. Sua propriedade descentralizada permite acesso e participação irrestrita a produtos e serviços.

Portanto, como o acesso de assistência médica adequada é reconhecida como um direito fundamental e necessário na maioria dos ambientes, o blockchain está tirando essa ideia das teorias legislativas para a realidade.

 

 

Com informações do Portal da Anvisa (28/03/2018)