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Saúde apresenta plano de testagem a ser debatido com estados e municípios

Estratégia será desenvolvida em três eixos e inclui testagem periódica de profissões mais expostas ao contágio.

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, e o secretário executivo da pasta, Rodrigo Cruz, apresentaram a proposta de testagem da população – sobretudo para profissionais mais expostos ao coronavírus – que será debatida no âmbito do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems). O anúncio foi feito na noite desta sexta-feira (21/5) durante conversa com jornalistas.

A nova estratégia de testagem com exames de antígeno tem o objetivo de conter a propagação do vírus, na medida em que identifica e isola os infectados e seus contatos. O modelo é dividido em três eixos: o primeiro é a testagem de sintomáticos em Unidades Básicas de Saúde.

O segundo eixo visa a busca ativa de assintomáticos e pré-sintomáticos. A ideia é que profissionais mais expostos ao risco de contágio – como os de saúde, segurança pública e transporte público – sejam testados a cada semana. Já o terceiro, é focado na soroprevalência, por meio de amostras da população que permitirão monitorar a transmissão do vírus ao longo do tempo.

“Realizaremos a busca ativa de profissionais com maior risco de contágio para testar e, assim, minimizar a transmissão do vírus. Se, de forma antecipada, conseguimos identificar o vírus, conseguiremos frear a circulação. Isso será avaliado junto ao Conass e Conasems para avaliarmos a capacidade de testagem dos municípios”, pontuou o secretário.

VACINAÇÃO

Durante o encontro com jornalistas, Queiroga também informou a aquisição de 30 freezers para reforçar a logística de distribuição das vacinas Pfizer/Biontech. “Ontem a FDA (Food and Drug Administration, órgão equivalente à Anvisa nos Estados Unidos) aprovou que a vacina da Pfizer seja entregue em temperaturas entre 2º e 8°C por 31 dias.

“A medida reforça a capilaridade da vacinação com o imunizante da Pfizer”, destacou Queiroga. Até então, a recomendação era de que o imunizante só poderia ficar a essa temperatura por 5 dias.

PRODUÇÃO NACIONAL

Acompanhado da ministra da Secretaria de Governo, Flávia Arruda, Queiroga visitou a fábrica de vacinas animal Ourofino, no interior paulista. O objetivo da visita era conferir o potencial do parque fabril para a produção de vacinas Covid-19.

“A tecnologia é muito avançada, mas falta o aval da Anvisa para que esses parques possam ser utilizados. Vamos verificar o que seria mais adequado para poder produzir em grande quantidade, o que reforçaria muito a nossa campanha de vacinação. Não é um projeto de curto prazo, mas é fundamental que tenhamos isso no horizonte”, finalizou o ministro.

Com informações do portal gov.br (21/05/2021)