Baseada em inúmeras e reiteradas denúncias de seus associados, nos últimos anos, a Associação Brasileira de Importadores e Distribuidores de Produtos para Saúde – ABRAIDI – encomendou pesquisa para levantar informações sobre o volume de RETENÇÃO DE FATURAMENTO (cirurgias realizadas e pendentes de faturamento) por pressão de alguns planos de saúde e hospitais que se recusam a liberar a emissão de notas fiscais e boletos para quitação de débitos.
O número levantado, pela pesquisa, passou de R$ 700 milhões. Com prazo médio de tempo entre a cirurgia (entrega do material) e recebimento superando 4 meses.
Hospitais da Rede D’Or lideram o levantamento, seguidos por citações de Beneficência Portuguesa e Hospital São Camilo, em São Paulo, entre outros. Pelo lado de planos de saúde, Amil, SulAmerica (recentemente adquirida pela Rede D’Or), Unimed Nacional, Unimed Rio e Unimed Curitiba. Em menor volume Intermedica Notredame e Bradesco Saúde foram citadas.
Dos associados consultados pela empresa de pesquisa, 85% apontam que os valores retidos correspondem entre 11% e 101% do faturamento médio mensal. Esta grave distorção já tem causado o fechamento de pequenas e médias empresas. A legislação brasileira obriga que todo consumo de produto seja faturado dentro do mês correspondente ao seu uso e o impedimento por parte desses hospitais e planos de saúde significa um NÃO CUMPRIMENTO, até mesmo uma séria questão ética.
A ABRAIDI ratifica seu compromisso com a transparência e a ética na saúde, defendendo uma postura igual para todos, respeitando os princípios básicos da legislação em vigor.
Com informações do site da ABRAIDI (22/03/2022)