País tem uma meta de produzir internamente 70% do que é consumido de produtos médico-hospitalares.
O ‘IX Fórum ABIIS de Dispositivos Médicos – Avanços Responsáveis’ debateu o acesso e a incorporação de tecnologias de ponta, diagnósticos inovadores, conectividade e a garantia da qualidade dos produtos.
A vice-presidente da Medtronic, Gisela Lis Bellinello, destacou que “quando uma organização se insere no sistema de saúde com uma visão ampliada e não somente pontual, o impacto é maior”. E complementou com os trabalhos da multinacional junto a associações de pacientes; para a redução de fraudes; e realização de cirurgias gratuitas de cirurgias de escoliose e bariátrica, para ajudar a diminuir filas no setor público. “O Brasil é importante pelo tamanho e relevância. Discussões constantes com associações e Anvisa atraem a matriz para trazer novas tecnologias para cá”.
O moderador e diretor do Conselho de Administração da ABIIS, Sérgio Rocha, lembrou que o Brasil tem uma meta de produzir internamente 70% do que é consumido na área da saúde. “A transferência de tecnologia feita com calma e priorizada, com certeza, é o caminho”.
A Organização Pan-Americana da Saúde é aliada para reduzir a importação de produtos médico-hospitalares na regão. A Oficial Nacional da Coordenação de Inovação, Acesso a Medicamentos e Tecnologias para a Saúde (IMT) da OPAS, Natália Veloso, frisou o trabalho “para o fortalecimento da inovação e produção aqui, com a criação de um programa especial de produção de vacinas e construção de dois laboratórios para avaliação de dispositivos médicos, em El Salvador e na Colômbia, que funcionam como hub para os países no entorno”.
O gerente de Tecnologia de Materiais de Uso em Saúde (Gemat) da Anvisa, Marcelo Vogler, reforçou a importância das parcerias entre associações e setor regulado. “Estas são iniciativas imprescindíveis para melhorar a qualidade do processo de trabalho e das petições que chegam até a Anvisa”.