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Encontro é preparatório para a COP31, que será realizada na Turquia em 2026

O Ministério da Saúde participou, na segunda (24) e terça-feira (25), da Mesa Redonda de Alto Nível sobre Ação Sustentável em Clima e Saúde, no Parlamento Australiano, em Camberra, na capital do país. O encontro reforçou o protagonismo do setor saúde na resposta às mudanças climáticas e consolidou o compromisso de levar os resultados da  Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2025 (COP30), realizada no Brasil, para a agenda da COP31, prevista para o próximo ano, na Turquia. Para a próxima edição, a Austrália exercerá a presidência das negociações.

Promovida pela Organização Mundial da Saúde (OMS) com apoio da Fundação Rockefeller e da Fundação Gates, a atividade foi coordenada pelo diretor e chefe do Centro Ásia-Pacífico para Meio Ambiente e Saúde da OMS, Sandro Demaio. Autoridades de diferentes nações participaram, como a ministra assistente da Saúde e Cuidados aos Idosos, Rebecca White; a enviada especial para Adaptação e Resiliência às Mudanças Climáticas, Kate Thwaites; o secretário de Saúde das Ilhas Cook, Bob Williams; a diretora-geral de Saúde de Vanuatu, Shirley Tokon; e a diretora-adjunta da iniciativa “Melbourne Climate Futures” e autora líder do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas, Kathryn Bowen.

Representando o Ministério da Saúde do Brasil, a assessora internacional do  Departamento de Vigilância em Saúde Ambiental e Saúde do Trabalhador (DVSAT), da Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente (SVSA/MS) Nanny Santana Figueiredo, destacou a relevância da COP30, realizada em Belém do Pará, e definida pelo presidente da República, Luís Inácio Lula da Silva, como a “COP da Verdade” e a “COP da Ação”, e o chamado global à cooperação. Segundo ela, “a conferência ampliou a visibilidade das realidades vividas por povos indígenas e comunidades amazônicas, evidenciando que a crise climática está diretamente ligada à crise de saúde”.

Durante a COP30, o Brasil foi anfitrião do evento “3º Dia da Saúde” e lançou o Plano de Ação em Saúde de Belém, considerado o primeiro marco internacional dedicado exclusivamente à adaptação climática na área da saúde. Nanny enfatizou, também, que a resiliência climática precisa ser centrada nas pessoas. “Políticas públicas, negociações internacionais e investimentos devem incorporar a equidade em saúde como princípio orientador, traduzindo esse compromisso em ação climática justa – essa é a diretriz fundamental do Plano Belém”, disse.

Na mesa redonda, participantes reconheceram que a Austrália, além de endossar formalmente o Plano de Ação em Saúde de Belém, também assumiu um compromisso político com sua implementação. Durante o debate, foi enfatizado, ainda, que sistemas de saúde resilientes dependem do acesso a produtos essenciais e da manutenção dos serviços, sobretudo em áreas remotas e vulneráveis diante do aumento de eventos climáticos extremos.

Com informações do Portal Gov.br – 28.11.2025.

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