Aspectos de Geopolítica, Medicina Personalizada e Inteligência Artificial foram detalhados pela líder global da KPMG, Kristin Pothier, durante conferência no 57º CBPC/ML, que está sendo realizado no Rio de Janeiro, até 19 de setembro. O encontro teve a apresentação e coordenação do presidente executivo da CBDL, Carlos Eduardo Gouvêa.
Kristin destacou o crescimento orgânico e inorgânico do segmento laboratorial no mundo todo, apesar das tensões geopolíticas “Os fabricantes de medicamentos estão lidando com as tarifas e, mesmo nesse ambiente, o volume de contratos aumentou em 2025. O setor de equipamentos está um pouco melhor, O de serviços, um pouco mais lento. Mas há expansão, com cuidados, nos negócios do segmento”.
De acordo com ela, na área de diagnóstico in vitro, apesar da complexidade da guerra das tarifas, a líder percebeu uma movimentação no sentido de privilegiar o mercado doméstico e adotar medidas regionais, “há uma reestruturação financeira e estrutural com vistas na inovação na área de ciências da vida”.
No tocante à Medicina de Precisão, Kristin destacou a evolução da Medicina de Precisão, não só na área de medicamentos e sim, com o foco na jornada do paciente. “Novas terapias-alvo encontram exponencial crescimento. A inovação é contínua! Biópsia líquida, Inteligência Artificial, terapias como a CAR-T estão cada vez mais em voga. A Medicina de Precisão está sendo cada vez mais utilizada pelas empresas, com diagnósticos menos invasivos e mais acesíveis”, comentou.
Sobre o Brasil, a líder da KPMG sublinhou o nível de entusiasmo do País entre os mais significativos do mundo. “A integração da indústria com a Inteligência Artificial é notável. Mesmo com a montanha russa das tarifas, e a falta de respostas, as empresas partem cada vez mais para o investimento de IA. No entanto, as empresas agora estão preocupadas em alocar e aplicar melhor seus investimentos, inclusive com parcerias com empresas de IA”, disse Kristin.
Ao concluir, a líder da KPMG frisou sobre o ecossistema que enfrenta mudanças o tempo todo, mas com foco central no paciente, “Estamos com uma fotografia de um mapa definitivamente global, mas está pixelado. E com toda a tecnologia vigente é preciso ainda descobrir para onde vamos”.
Com informações da CBDL – 17.09.2025