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Objetivo é compartilhar a expertise do Brasil no tratamento realizado em pacientes renais crônicos no SUS

O tratamento oferecido pelo Sistema Único de Saúde (SUS) a pacientes renais crônicos em todo país será compartilhado com Guiné-Bissau. O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga e o presidente da Guiné-Bissau, General Umaro Sissoco Embaló, deram mais um passo para essa colaboração entre os dois países nesta sexta-feira (27), no Rio de Janeiro (RJ). A agenda faz parte da visita oficial do presidente da Guiné-Bissau ao Brasil.

O objetivo é colaborar com o país africano, que manifestou carência de serviços de hemodiálise e o interesse em contar com a cooperação do Brasil. Nesta sexta, o ministro Queiroga e o presidente Embaló, acompanhados da ministra dos Negócios Estrangeiros de Guiné-Bissau, Suzi Barbosa, visitaram a Clínica Renalcor, prestadora de serviços de hemodiálise para o SUS.

“O presidente Embaló está imbuído no melhor propósito de aprimorar a atenção à saúde, não só na atenção especializada, mas também na atenção primária. Então o Brasil, por determinação do presidente Jair Bolsonaro, vai colaborar treinando os profissionais de saúde, ajudando na infraestrutura, com suporte técnico e apoio para aquisição dos equipamentos, dos insumos necessários. No primeiro momento de maneira presencial. No segundo momento através de Telessaúde, onde podemos acompanhar e monitorar a introdução dessa tecnologia que já dominamos há tanto tempo aqui no Brasil e que o povo da Guiné-Bissau não pode ficar apartada dela”, afirmou o ministro Queiroga após a visita.

Durante a visita técnica, o médico nefrologista Pedro Tulio Rocha apresentou todos os detalhes do serviço e atendimento aos pacientes, que é parte da Política Nacional de Atenção ao portador de doença renal. A partir desta apresentação, o governo do Brasil e de Guiné-Bissau manifestaram disposição de promover um projeto de cooperação técnica na área de hemodiálise entre os dois países.

“Queremos agradecer hoje a presença do ministro Queiroga nessa visita conosco, porque representa o lado humano. A nossa visita tem como objetivo intensificar a compreensão dos setores prioritários e a saúde é um deles na Guiné-Bissau. A experiência do Brasil vai ser muito benéfica, por isso já queremos agradecer a disponibilidade com que sua excelência, o presidente Jair Bolsonaro se disponibilizou a apoiar a Guiné-Bissau, para que possamos ter equipamentos, mas sobretudo, também informação, porque perdemos vidas humanas por não ter um único equipamento de hemodiálise”, reforçou a ministra dos Negócios Estrangeiros de Guiné-Bissau, Suzi Barbosa.

A cooperação técnica poderá englobar três vertentes: a estruturação de centro de hemodiálise a partir do compartilhamento de conhecimento técnico e de gestão, capacitação profissional de técnicos em hemodiálise e a possibilidade de implantação de equipamentos para hemodiálise no país africano.

O SUS tem experiência e estrutura para o tratamento dos pacientes renais crônicos. Atualmente, o Brasil possui 734 estabelecimentos habilitados em atenção especializada que atendem mais de 121 mil pessoas. De janeiro a agosto deste ano, R$ 1,5 bilhão foram destinados pelo Ministério da Saúde para o atendimento desse público.

Com informações do portal gov.br (27/08/2021)