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Future DX – da bancada ao diagnóstico, encontro virtual promovido pela CBDL contou com a participação de diversos especialistas e 140 inscritos

A Câmara Brasileira de Diagnóstico Laboratorial (CBDL) realizou, no último dia 13/8. um evento virtual, o Future DX – da bancada ao diagnóstico, para discutir questões relevantes sobre a necessidade e possibilidades de inovação no diagnóstico in vitro no Brasil.

O Future DX foi mediado pela diretora técnico regulatória da CBDL, Josely Chiarelli, e contou com a presença de especialistas no assunto para discutir sobre as necessidades de inovação para diagnóstico no Brasil.

Michel Soane, gerente sênior de Assuntos Científicos na EuroImmun, empresa associada à CBDL, trouxe a experiência da companhia no Brasil com o Eurohu, que tem como meta aplicar, gerar e disseminar a inovação.

Nos últimos anos desenvolveram projetos de um Biochip IIFT para análise de perfis de anticorpos, um biochip de microarray, imunoblots, inovação em ELISA com produção interna da maioria dos anticorpos. Foram desenvolvidos vários estudos durante a pandemia para a melhor nos kits de COVID 19.

Na sequência, Misael Silva Papalardo, gerente de inovação da Merck Life Science, apresentou o ecossistema de inovação da Merck e alguns projetos de cocriação visando a produção de produtos novos e inovadores. Como exemplo, o kit de diagnóstico de esporotricose para o mercado pet que iniciou com a produção dos biomarcadores.

Questões ligadas à propriedade intelectual para produtos IVD foram abordadas por Leandro Alcântara, da diretoria de inovação do Hospital Albert Einstein. Houve uma breve explanação dos diversos tipo de contrato que podem ser explorados na inovação como p.ex MOU (memorando de entendimentos), NDA (non-disclosure agreement), MTA (termo de transferência de material), além de Contrato de Cooperação Tecnológica, Contrato Transferência de Know How, Contrato de Assistência Técnica (SAT) e Contrato de Licenciamento.

No último módulo do evento foram abordados os requisitos regulatórios para registrar um produto diagnóstico na ANVISA. Dione Wolinger, gerente de assuntos regulatórios de Beckman Coulter, outra filiada à CBDL, explorou o Enquadramento e Regimes de controle e classificação de risco que se aplicam aos produtos IVD. Em seguida, Felipe Pozetti de Melo Faria, coordenador de vigilância Pós-mercado da Siemens, também associada à entidade, explorou diversos aspectos da elaboração de um dossiê de registro de produtos para a ANVISA.

O evento contou com quase 140 inscritos e deu início à uma série de atividades planejadas pela CBDL para impulsionar a inovação no setor diagnóstico.

Com informações do Site da CBDL – 19.08.2024