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Carlos Eduardo Gouvêa, presidente executivo da Câmara Brasileira de Diagnóstico Laboratorial (CBDL), representou a entidade durante o “IX Seminário de Ética en el Gerenciamento de la Salud”, que acontece no Instituto Patrístico Augustinianum, do Vaticano, entre os dias 17 e 21 de novembro, promovido pela Pontifícia Academia para a Vida e Consalud.

O evento que começou com uma audiência privada com o Papa Leão XIV, realizada no Palácio Apostólico do Vaticano, foi o destaque do dia. O Sumo Sacerdote dirigiu-se ao grupo de profissionais de saúde pública e privada representando 11 países latino-americanos, afirmando que “hoje a Igreja os acolhe como peregrinos de esperança, considerando valiosos os seus diferentes focos, competências e propósitos, para estabelecer um diálogo de vida e ação na tarefa comum de cuidado do enfermo”.

Em sua fala, o Papa mencionou a Inteligência Artificial (IA) para que seja usada para o bem da humanidade, cuidando para não deixar que se desvie de seu foco, seja por interesse econômico, político ou qualquer outro. E, principalmente, que os operadores de IA não se esqueçam da atenção humana, carinho, generosidade e solidariedade, criando pontes e laços.

Durante a conferência, estão sendo tratados desafio específicos da América Latina, junto com aspectos relativos à tecnologia e educação médica humanista e a responsabilidade ética na gestão pública.

O líder da CBDL, em sua palestra com o tema “Algorética”, isto é, ética dos algoritmos, mas do ponto de vista do setor de diagnóstico, conseguiu mostrar os avanços em seu uso, principalmente quando se trata de medicina personalizada com as novas tecnologias que têm sido lançadas de forma cada vez mais acelerada, tornando o diagnóstico mais precoce e preciso, alterando de forma muito positiva a perspectiva da jornada do paciente.

Gouvêa ainda falou sobre o recente acordo de cooperação com o NJIT – Instituto de Tecnologia de New Jersey, com quem a CBDL desenvolverá projetos em IA no setor de diagnóstico, e que, por conta do fato de ser signatária do Marco de Consenso para Colaboração Ética Multissetorial na Área de Saúde, tem buscado promover as melhores práticas neste campo, inclusive com a adoção de princípios essenciais para a Algorética em seu Regimento Interno. “A busca de sustentabilidade para a saúde no Brasil passará seguramente pelo uso consciente, transparente e justo da IA, ao mesmo tempo que novas tecnologias dentro de um sistema com interoperabilidade e totalmente integrado”, completou Gouvêa.

Com informações da CBDL – 20.11.2025

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