O Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) assinaram recentemente um acordo de cooperação para o compartilhamento de recursos humanos e conhecimentos em Tecnologia da Informação (TI). Agora, as duas instituições se associam para fomentar, coordenar e executar projetos de pesquisa em ciência, tecnologia e inovação (CT&I) na área de saúde. A parceria terá vigência de cinco anos, podendo ser renovada.
A cooperação técnico-científica gerada pelo acordo vai significar novos esforços das duas instituições no sentido de promover desde o desenvolvimento e operação de bancos de dados até a adaptação de infraestrutura de TI em ciência biomédica e saúde pública ao chamado Big Data – expressão que se refere ao conjunto de dados complexos gerados a todo instante.
Segundo a presidente da Fiocruz, Nísia Trindade Lima, o acordo servirá para ampliar as possibilidades de projetos conjuntos em pesquisa, educação e em especial em gestão do conhecimento. “O acordo consolida uma história de anos de parceria e abre novas perspectivas”, destacou Nísia, ao ressaltar que será possível ampliar as ações de gestão do conhecimento no Brasil com a cooperação entre as duas instituições.
A retomada do processo de aproximação entre Fiocruz e CNPq foi promovida pelo vice-presidente de Educação, Informação e Comunicação da Fiocruz, Manoel Barral Neto, o que favoreceu a formalização do acordo assinado.
Já o presidente do CNPq, Mário Borges, destacou a rapidez e a eficiência com que o acordo entre as duas instituições foi elaborado, num intervalo de poucas semanas. “As instituições públicas do Brasil precisam disso”, reforçou. Ele realçou a importância da parceria do CNPq com a Fiocruz uma vez que a área da saúde é uma das de maior destaque no campo da pesquisa em que sua instituição atua.
Borges destacou ainda o protagonismo da Fiocruz para a pesquisa no Brasil, sendo ela, na região Sudeste, a maior produtora de conhecimento em saúde. Segundo ele, o país precisa estimular a cultura da inovação. “O Brasil é conhecido como a 8ª economia do mundo, mas ainda estamos muito atrás quando o assunto é inovação em pesquisa”.
Com informações do portal Agência ABIPTI (04/09/2017)