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Anvisa participa de exercício simulado internacional de resposta a emergências sanitárias

Evento aconteceu nos dias 5 e 6/11, na sede da Anvisa, em Brasília.

A Anvisa participou, nos últimos dias 5 e 6 de novembro, do Exercício Simulado (Tabletop Exercise) conduzido pela Coalizão para Inovações em Preparação para Epidemias (CEPI, do inglês Coalition for Epidemic Preparedness Innovations).

A atividade integra o projeto internacional “Missão dos 100 Dias” (“100 Days Mission”), que tem como meta tornar possível o desenvolvimento e a disponibilização de uma vacina pandêmica em até 100 dias após a identificação de uma nova ameaça à saúde pública. O projeto reflete os aprendizados da pandemia de Covid-19 e busca aprimorar a cooperação global para respostas rápidas e coordenadas a futuras emergências sanitárias.

O exercício aconteceu na sede da Anvisa, em Brasília (DF), e teve como objetivos avaliar e fortalecer as capacidades institucionais da Agência na preparação e na resposta a emergências de saúde pública, em alinhamento com práticas internacionais.

Participaram da atividade diversas áreas da Agência que possuem interface com o tema, além de representantes do Ministério da Saúde, por meio do Departamento de Imunização e Doenças Imunopreveníveis (DMESP) e da Coordenação-Geral do Programa Nacional de Imunizações (CGPNI).

Compromisso com a preparação e a cooperação internacional

O diretor da Segunda Diretoria, Daniel Pereira, destacou a relevância da iniciativa e o papel estratégico da Anvisa no fortalecimento das ações de preparação para emergências sanitárias. “A pandemia de Covid-19 foi um marco na história da saúde pública global, ressaltando o papel da Agência na linha de frente da resposta brasileira, atuando com agilidade, rigor técnico e transparência”, afirmou. Ele enfatizou ainda que a participação da Anvisa na Missão dos 100 Dias é de enorme valor. “Os exercícios simulados e o intercâmbio de experiências propostos pela CEPI são oportunidades de aprimoramento institucional e de harmonização com padrões internacionais”, completou.

Em sua fala de abertura, o adjunto do diretor-presidente, Diogo Penha Soares, ressaltou a importância do evento como um marco do fortalecimento da parceria com a CEPI. Ele afirmou ainda que essa experiência reforça a necessidade de termos instituições preparadas, com capacidade técnica e articulação internacional, para enfrentar crises sanitárias de forma eficaz.

Diogo Soares destacou que “a resposta à pandemia não se encerrou com o fim da emergência. Trabalhamos para consolidar uma base permanente de vigilância e preparação, como a criação da Coordenação Estratégica de Ações em Vigilância Sanitária (Ceavs), formalizada pela Portaria 781/2025, que estabelece diretrizes e fluxos para o enfrentamento de emergências em saúde pública”. A norma também institui o Comitê de Monitoramento de Eventos em Saúde da Anvisa (CMA), alinhado aos padrões internacionais da OMS, reforçando a integração da Agência com o SUS e com parceiros internacionais.

Segundo o adjunto do diretor-presidente, “a efetividade das ações de preparação e resposta depende da atuação coordenada entre instituições — e a parceria com o Ministério da Saúde é estratégica e indispensável”. Ele agradeceu à CEPI, à Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) e às áreas técnicas da Anvisa, em especial à Gerência-Geral de Produtos Biológicos, Radiofármacos, Sangue, Tecidos, Células, Órgãos e Produtos de Terapias Avançadas (GGBIO), pela dedicação e competência. E completou: “Que este evento seja um espaço de aprendizado e fortalecimento da cooperação internacional.”

Sobre a CEPI

A Coalizão para Inovações em Preparação para Epidemias é uma organização internacional fundada durante o Fórum Econômico Mundial de 2017, em Davos, na Suíça, após a epidemia de Ebola na África Ocidental (2014–2016). Seu propósito é acelerar o desenvolvimento de vacinas contra doenças infecciosas emergentes e garantir o acesso equitativo a esses imunizantes em situações de emergência sanitária.

A CEPI atua em colaboração com a Opas e com autoridades regulatórias de diversos países, incluindo a Anvisa, no fortalecimento dos sistemas regulatórios, na harmonização de processos de aprovação de vacinas e diagnósticos e na promoção de inovação e produção regional de imunizantes.

Com informações do Portal Gov.br – 10.11.2025

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