Leia também

ANS marca presença no Conahp 2024

Representantes da Agência debateram temas, como o futuro das tecnologias e da saúde suplementar.

A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) participou do Congresso Nacional de Hospitais Privados (Conahp), realizado nos dias 16 e 17 de outubro, no Transamerica Expo Center, em São Paulo. O evento, promovido pela Associação Nacional de Hospitais Privados (Anahp), reuniu mais de 8 mil inscritos, sendo considerado um marco para o setor de saúde no Brasil.

Durante a cerimônia de abertura, o diretor-presidente da ANS, Paulo Rebello, esteve ao lado da ministra da Saúde, Nísia Trindade, e de outras autoridades, sendo homenageado por sua contribuição ao setor de saúde suplementar. A secretária-executiva da ANS, Lenise Secchin, e a diretora-adjunta de Desenvolvimento Setorial, Angélica Carvalho, também estiveram presentes na ocasião.

“É com grande satisfação que participo do Conahp 2024, ao lado de autoridades e executivos do setor que têm o compromisso em comum de fortalecer a saúde no Brasil. O Conahp tem se mostrado um fórum essencial para a troca de ideias, compartilhamento de experiências e de promoção da inovação e da qualidade dos serviços prestados na saúde suplementar”, declarou Paulo Rebello.

Na sequência, o diretor-presidente da ANS participou de uma mesa de debates no palco Central, discutindo “Os próximos passos da saúde suplementar no Brasil na percepção do setor público”. Apresentado por Rudi Rocha, professor-pesquisador associado na FGV-EAESP, o painel também reuniu Adriano Massuda, secretário de atenção especializada à saúde do ministério da Saúde, José Seripieri Junior, presidente do Conselho Amil, e Paulo Chapchap, presidente da Comissão Científica do Conahp 2024 e diretor de Estratégia Corporativa do Grupo Santa Joana.

Já no palco Saúde do Futuro, o diretor de Normas e Habilitação de Produtos da ANS, Alexandre Fioranelli debateu “O futuro das tecnologias disruptivas para otimização de recursos na cadeia de saúde” ao lado de Miyuki Goto, assessora técnica da Associação Médica Brasileira (AMB); e de Silvia Boghossian, coordenadora do Serviço de Arritmia, Eletrofisiologia e Estimulação Cardíaca do Complexo Américas do Grupo Amil. A moderação ficou a cargo de Priscilla Franklim Martins, diretora de Contas Estratégicas da Boston Scientific.

Os diretores Maurício Nunes, de Desenvolvimento Setorial, e Jorge Aquino, de Normas e Habilitação de Operadoras também estiveram presentes durante o evento, representando a Agência. Maurício Nunes destacou a importância do estande da ANS no evento, que permitiu um atendimento especializado aos hospitais participantes do congresso da Anahp: “Participar do Conahp foi muito relevante para a ANS. Coordenamos o Programa de Monitoramento da Qualidade Hospitalar e muitos hospitais presentes fazem parte da nossa iniciativa. Estar disponível em um evento deste porte foi fundamental para dialogar diretamente com essas instituições, esclarecer dúvidas e apresentar os indicadores do programa”, afirmou Nunes, que informou que a gerente e a coordenadora de Estímulo à Inovação e Avaliação da Qualidade dos Prestadores de Serviços, Raquel Lisboa e Aline Mesquita, respectivamente, estiveram no estande durante os dois dias de evento e detalharam como é feita a análise de dados do Programa.

O Conahp é reconhecido como o principal congresso de saúde do Brasil, reunindo líderes e especialistas do setor para debater soluções para os principais desafios da saúde brasileira, como parcerias público-privadas, novos modelos de remuneração e inovações tecnológicas na área da saúde.

ANS estimula operadoras de planos de saúde a aderirem a boas práticas de diversidade e inclusão

Durante o Conahp 2024, a ANS reforçou seu compromisso com boas práticas de governança e responsabilidade socioambiental. Após a apresentação do diretor-presidente Paulo Rebello no palco Central, representantes da reguladora distribuíram uma carta com um conjunto de recomendações sobre diversidade e inclusão para que sejam seguidas pelas operadoras de planos de saúde.

A carta reforça a importância de práticas inclusivas, que abranjam minorias relacionadas a gênero, raça, comunidade LGBTQIAPN+, pessoas com deficiência, entre outras. O documento também enfatiza a necessidade de se promover acessibilidade para pessoas com deficiência e implementar ações que coíbam qualquer prática discriminatória relacionada a gênero e à sexualidade humana. Todas as recomendações estão embasadas na Política Integrada de Governança e Responsabilidade Socioambiental da ANS.

Com informações do Portal Gov.br – 23.10.2024